Sucesso e crescimento profissional podem ser um dos mais importantes objetivos da vida de várias pessoas. O êxito no trabalho é reconhecido quando ocorrem oportunidades para novos desafios, promoção ou transferências, entre outras situações.
Para que isso aconteça, vários fatores precisam ser trabalhados e, a partir daí, construído um caminho de desenvolvimento, onde aprendizado, preparação, vivência, acertos e erros sejam presentes.
No entanto, nem sempre é fácil observar esse caminho sem a ajuda de alguém. Ou seja, nesse ciclo de aprendizado, é fundamental receber informações de como foi sua atuação. Entender quais os pontos fortes, as oportunidades de crescimento, além de receber sugestões, são aspectos básicos para que o desenvolvimento aconteça. A essa troca de informações dá-se o nome de feedback.
Feedback, então, é uma forma de comunicação entre duas ou mais pessoas, que pode ocorrer na esfera pessoal ou profissional. Pode ser dado de diversas formas, presencialmente (a melhor opção), por e-mail, ou até por telefone. O importante é que seja oferecido a partir de uma análise ampla do desempenho do profissional e que contenha 3 aspectos básicos relacionados ao desempenho: pontos fortes, oportunidades e sugestões.
O feedback permite o diálogo aberto entre uma pessoa e outra ou entre uma pessoa e um grupo. Mostra as forças do profissional e quais as lacunas precisam ser preenchidas, as competências presentes e as que precisam ser desenvolvidas, bem como mostra as expectativas da organização em relação ao que se espera de um colaborador.
Pode-se comparar o feedback a uma bússola, ou seja, um instrumento que indica qual direção deve ser seguida para se chegar a um determinado lugar.
Às vezes, não é muito fácil aceitar o feedback que se recebe, por um lado pela dificuldade em reconhecer os pontos positivos e, por outro, de não gostar de encarar limitações e ineficiências. Em alguns casos, as pessoas que dão feedback não estão preparadas para dá-lo da forma correta. Em outros, resistimos ao que o outro diz sobre o que fizemos ou como nos comportamos.
Então, formas maduras de crescer e se desenvolver são ouvir e aceitar o feedback, encarando-o de maneira construtiva, como uma sugestão, algo positivo. Por quê?
Porque por mais que o feedback não seja dado de forma correra, existe a percepção de alguém que precisa ser levada em conta e a intenção de que determinado resultado seja alcançado mediante a melhoria de certo comportamento ou atividade.
Para tanto, é importante lembrar que o feedback é um processo que não pode ter carga emocional, caso contrário poderá se transformar em desentendimentos e ressentimentos.
Pela validade e importância do feedback, quando não é dado espontaneamente, pode ser pedido, desde que obedecidos alguns procedimentos básicos:
– agende uma reunião com a pessoa de quem quer ouvir o feedback,
– faça uma autoavaliação,
– identifique os pontos que você quer focar,
– pense em perguntas específicas sobre como você está sendo percebido e como os outros podem te ajudar.
Para receber feedback, seguem algumas orientações:
– aceite-o como algo positivo, valioso;
– seja receptivo;
– escute atentamente;
– peça ajuda e sugestões;
– faça anotações;
– confirme o que entendeu;
– faça uma reflexão sobre o que foi dito;
– prepare um plano de ação.
Finalizando essa breve reflexão, é importante ressaltar que o feedback é uma ferramenta que cria vínculo, gera resultados, melhora o convívio e proporciona crescimento.
Portanto, fique atento quando tiver a oportunidade de receber ou dar um feedback, pois é um presente que se dá com amor e coragem e se recebe com gratidão e aceitação.
Para você se aprofundar no tema, será ministrado um Curso Online em janeiro, sobre Como Dar e Receber Feedback.
Profa. Dra. Fátima Motta