Liderar a si mesmo: tarefa importante nos dias de hoje!

Você já se sentiu perdido (a), seja no campo pessoal ou profissional, sem saber o que fazer e para onde ir?

Esse é um sinal que sua autoliderança estava deixando a desejar, pois é como se você não soubesse para onde conduzir sua própria vida. Parece que estamos falando coisas de autoajuda, mas, na realidade, conduzir a si mesmo talvez seja um dos grandes desafios dos profissionais e das pessoas em geral. A falta de autoliderança faz com que sejamos  levados por impressões externas, desejos não verdadeiros, ditados pela sociedade ou pelo ambiente e, ao final, não somos valorizados, porque não há nada pior do que alguém que precisa sempre ser liderado, sempre ser direcionado.

Imagine um adulto que sempre precise de algo ou de alguém que o estimule a agir, a pensar, a estudar, a se divertir, a se alimentar, a dormir. Bom, mas isso não existe, você deve estar pensando. Existe, sim, mas de forma bastante sutil. Às vezes o autoengano e a autoignorância não permitem que se enxergue o quanto somos liderados o tempo todo por outros, pela cultura e pela sociedade.
Mas, então, o que fazer e porque isso é importante hoje?

Nas empresas, com a redução da hierarquia, seja em termos de níveis de comando ou em número de pessoas, assim como a dispersão geográfica das pessoas, não existe mais a possibilidade da liderança presente o tempo todo orientando, desenvolvendo, acompanhando, controlando. Por outro lado, a necessidade de resultados continua sendo implacável. O que fazer, então? De que tipo de profissionais precisamos? De profissionais que se autoliderem, que se conduzam. Outra pergunta talvez esteja vindo na sua mente: Isso não vai virar bagunça? Cada um fazendo o que quer?

E a resposta é que autoliderança não é fazer o que se quer e de qualquer jeito. Autoliderança é ter clareza do foco, do ponto que se quer e se precisa chegar, alinhado à visão, missão e, principalmente, aos valores da empresa. Se o propósito é conhecido, assim como a responsabilidade e os valores sustentam a visão e a missão, o trabalho a ser feito é colocar em prática o que se sabe e chegar aos resultados. Quando informações não estão claras, buscá-las é característica de quem se autolidera. Reclamações e reatividade são posturas que distanciam a autoliderança, trazendo a zona de conforto mais presente, o que é um atraso para quem faz essa escolha.

Aqui se chega a outro aspecto importante desse tema, ou seja, a autoliderança não significa isolamento  e ausência  de comando. Autoliderança é saber se conduzir, a partir desse todo estabelecido, reconhecendo que nunca e nada acontece de forma independente e autônoma, e que, a partir das conexões existentes, todos somos liderados e lideramos e aí está a beleza do princípio da autoliderança, ou seja, o reconhecimento  desse processo sistêmico e dinâmico, onde a complexidade permite que cada um de nós construa seu próprio caminho, entendendo as conexões estabelecidas.

Isso vale para todas as dimensões da vida. Ficam, aqui, algumas perguntas:
– Você lidera seu corpo, sua mente, seus pensamentos, seus comportamentos, suas emoções?
– Você tem claro seu foco, seus objetivos, sua missão?
– Você age a partir de valores que são seus?
– Como é seu processo de escolha? De dentro para fora ou de fora para dentro?

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