Quando mudar é preciso

A missão da FM Consultores é ampliação de consciência como caminho do desenvolvimento humano e nada mais importante para isso do que a mudança. O assunto de hoje é: quando é preciso mudar?  o que é mudar?

 

Como sabemos, a pandemia nos trouxe questões muito sérias: dúvidas e perdas das mais variadas e passamos a nos questionar sobre nossos relacionamentos, sobre nossa carreira, sobre nosso emprego. Vieram as perguntas: vale a pena manter um emprego durante tanto tempo? Vale a pena manter um casamento que não é tão feliz? Como devo conduzir minha carreira? Essa sensação de vale a pena apareceu e ainda permanece muito forte para muitas pessoas.

 

Esses questionamentos acontecem tanto para pessoas com carreiras mais estruturadas, como para os que estão no início, tentando definir o que querem.

 

No entanto, também nas empresas vários questionamentos surgiram e ainda estão presentes: vale a pena o trabalho híbrido? Como manter as pessoas motivadas em um ambiente distante do escritório central? Como acompanhar o trabalho que fazem? Vale a pena essa mudança? Co-workers ao invés de escritórios tradicionais?

 

Nesse cenário, parecem presentes duas vertentes, a princípio antagônicas: uma delas, das pessoas que querem mudar custe o que custar, não importa o que. Já a outra vertente é a das pessoas que se encontram em uma zona confortável, sem o menor desejo de mudança, já que mudar dá trabalho.

 

Mas, então, o que faz com que queiramos mudar? Como é o processo de mudança?

 

Existe a pressão externa e a pressão interna, dois fatores que impulsionam a mudança. Como exemplo de pressão externa, é possível citar a própria pandemia, uma mudança de casa, problemas de saúde, demissão, perda de competitividade, pressão social, fatores externos que podem desencadear a necessidade de mudanças. Por outro lado, a pressão interna é composta por fatores que não estão relacionados com o ambiente, mas sim a movimentos internos, sejam eles físicos, emocionais ou mentais.

 

Se pensarmos no aspecto biológico, o ser humano está sempre em mudança: o bebe vira criança, a criança vira adolescente, o adolescente adulto, e o adulto para o sênior e assim chegamos na velhice, onde, em cada transição outras mudanças parecem fazer parte da rede. Por exemplo, com uma idade mais sênior, há dificuldade de conseguir novos empregos, de rápidos movimentos físicos, mais necessidade de apoio.

 

Em cada uma das mudanças, quanto menos se resiste, mais fácil é lidar com elas e aceitá-las como parte da vida. Flexibilidade e adaptabilidade são duas competências básicas para aceitar todo tipo de mudança e fluir com elas.

 

As mudanças que envolvem comportamentos são mais difíceis para algumas pessoas. Mas, de qualquer forma, toda mudança tem ônus e bônus. Se o bônus é maior do que o ônus, fica mais fácil mudar.

 

Nessa equação entra nosso modelo mental, com as emoções e ilusões a ele pertencentes: qual o medo que tenho de mudar de emprego, casa, etc… Qual o modelo mental que faz eu viver em minha zona de conforto? Como liderar à distância? Assim, para que a mudança aconteça de forma mais harmônica e palatável, há algumas dicas:

 

Primeira: você não muda ninguém, só muda você mesmo. Não tente fazer mudanças na outra pessoa, porque não se tem esse poder, nem essa permissão. Mudança acontece sempre de dentro para fora e é pessoal e intransferível. Portanto, a única coisa possível a ser feita é ter um argumento muito forte para que as pessoas queiram mudar e esse argumento será tanto mais verdadeiro, quanto for algo plenamente aceitável por quem argumenta. Ou seja, a mudança começa pela pessoa que quer vender a mudança para outra.

 

Segunda: você só muda quando percebe que o ganho com a mudança tem mais valor do que a perda. Em toda mudança, há o que se ganha e o que se perde e a escolha por mudar é mais precisa quando o ganho é maior do que a perda.

 

Terceira: A mudança precisa de apoio e de competências. Quais os recursos necessários para implementar a mudança? Mudar não é simplesmente querer mudar, mas é necessário identificar com clareza o que está incomodando e quais recursos físicos, emocionais e mentais serão necessários.

 

Quarta: é preciso ter coragem para mudar. Agradecer o que já ganhou com a situação até agora presente e partir para um novo ciclo, sem apego ao velho, sem se boicotar e sem deixar que a opinião dos outros interfira.

 

Quinta: cuidado com as expectativas que sem tem relação à mudança. Resultados rápidos nem sempre acontecem e às vezes nos fazem retornar à situação anterior, desistir da mudança.

 

VALORES E PROPÓSITOS, A BASE DE TODA MUDANÇA

 

Toda mudança deve ser embasada em valores e propósitos, pois são eles que dão o direcionamento adequado, longe de ilusões ou precipitações inadequada.  É o que garante que não se mude algo a partir do externo ao invés de mudar a partir do interno. Um trabalho contrário aos nossos valores deve ser objeto de mudança, assim como um relacionamento ou uma carreira.

 

Toda mudança também precisa ser avaliada depois de ser concluída e os valores nos ajudam nisso. A mudança está de acordo com os valores e com o propósito de vida? Valeu a pena? Não valeu? Muitas mudanças acontecem para que estejamos preparados para outras mudanças.  

 

MUDANÇA CONSCIENTE

 

Assim, não há receita para a mudança, pois sempre será um desafio. Apenas há a necessidade da mudança consciente e não da mudança por modismos ou por impulso.

Assim, apenas para constatar: a vida é mudança.

A vida só existe pelo movimento e é a mudança que nos leva à evolução.

A vida é uma aventura cheia de mudanças.

Quem tem medo de mudar, tem medo de viver, portanto…. Mudar é preciso!!!

 

Profª Dra. Fátima Motta

 

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